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13
May

DR. ADRIANO LOYOLA - DM - COMO LIDAR COM AS ALTERAçõES HORMONAIS DA GRAVIDEZ



 
A gestação é um momento mágico para as mamães que sempre sonharam ou se surpreenderam com a chegada do bebê. Desejada ou não, a gravidez promove transformações ao longo dos nove meses e, muitas vezes, deixa marcas após o parto. Algumas gestantes enxergam as mudanças como parte do processo natural de geração de uma vida. Outras se assustam, no pós-parto, ao perceberem certas transformações. De acordo com o dermatologista, Adriano Loyola, a maioria das mudanças no corpo feminino ocorre devido a alterações hormonais, e a pele é a parte mais afetada.

 

Antes da chegada do bebê, a autoestima das mamães vai às alturas, pois a pele fica uma ‘seda’ e os cabelos ficam mais brilhosos do que nunca. “Isso ocorre devido a uma maior produção de hormônios”, diz Loyola. E é a partir da chegada do bebê que, em muitas mulheres, as mudanças no corpo aparecem, como enumera Loyola: “O melasma pode ocorrer em até 50% das gestantes; as estrias podem se formar pelo rompimento das fibras elásticas e colágenas; queloides podem aparecer após a cirurgia (cesárea); pode haver queda dos cabelos entre o primeiro e o quinto mês após o parto, dentre outras mudanças”.

Melasma

Conforme explica o dermatologista, durante a gravidez ocorre um aumento dos hormônios femininos – estrógeno e progesterona – que estimulam o funcionamento dos melanócitos, células responsáveis pela produção de melanina, fazendo com que a chance de desenvolvimento de manchas aumente que geralmente, têm início no segundo trimestre da gestação.

Além da exposição solar e às luzes artificiais, a permanência em locais quentes e uso de alguns medicamentos podem contribuir para o aparecimento do melasma. Então, todo cuidado é pouco durante a gravidez. “Não se exponha ao sol, utilize protetor solar diariamente e lembre-se de renová-lo a cada três horas. A partir do terceiro trimestre da gestação, é interessante investir também na utilização de vitamina C tópica para aumentar a proteção da pele. Após o parto, podem ser feitos também procedimentos e uso de lasers para tratar o melasma”, orienta Loyola.

Estrias

As estrias são comuns durante a gravidez, especialmente nas regiões dos seios, da barriga e das coxa. “Consistem em pequenas ‘linhas’ que aparecem na pele, de cor rosada, que mais tarde tendem a ficar brancas. São cicatrizes que se formam quando a pele estira de forma rápida, em um curto espaço de tempo, devido ao crescimento da barriga, das mamas e do bebê”, explica o dermatologista.

Para tentar prevenir o seu aparecimento ou minimizar seu surgimento, o médico recomenda: “Utilizar cremes hidratantes e óleos ricos em vitamina E, nas regiões mais propensas a ter estrias, desde o início da gestação; fazer massagens na barriga e nas mamas, com esses óleos, pois melhora a  elasticidade da pele e ajuda e ativar a circulação sanguínea nessas regiões; usar roupa íntima apropriada e que segure a barriga e as mamas; usar roupas largas e de algodão para facilitar a circulação sanguínea; comer alimentos ricos em vitaminas C e E, ricos em substâncias antioxidantes, que agem como estimulantes do colágeno da pele; controlar o peso, durante a gravidez, evitando os alimentos com excesso de gorduras e açúcares”.

Queloides

Podem aparecer queloides após o parto, que são cicatrizes com formatos irregulares e de cor rosada, avermelhada ou escura. Loyola explica que eles são benignos, não causam dor e não são contagiosos, mas podem incomodar quanto à estética.

O Especialista alerta que, se uma pessoa tem tendência a formar queloides, qualquer lesão que possa causar cicatriz pode levar à sua formação: “Vários tratamentos que incluem desde de medicamentos tópicos, laser, radioterapia e cirurgia estão disponíveis para tentar amenizar os sintomas como dor local, coceira e a regressão do tamanho das lesões”, diz o médico.

Queda dos cabelos

Durante a gravidez, os cabelos se mantêm bonitos e saudáveis e, de repente, os fios caem. Essa queda, segundo Loyola, tem início entre o primeiro e o quinto mês após o parto, e permanece por vários meses. “Ocorre devido ao desequilíbrio hormonal e ao estresse do parto. Somado a isso, é necessário avaliar se houve grande perda de sangue, durante o parto, o que pode ter causado uma anemia e, consequentemente, a queda do cabelo. Fatores nutricionais também são importantes, porque muitas vezes no pós-parto a mulher decide fazer dieta para perder peso, e isso também pode fazer com que a queda de cabelo seja mais acentuada”, explica.

 

A dermatite seborreica, que é o aparecimento de manchas descamativas e piora da oleosidade no couro cabeludo, pode pior com possível estresse pela chegada do bebê. Segundo o dermatologista, para se buscar tratamentos, antes de tudo é importante se atentar aos exames. “É necessário confirmar (ou descartar) os sintomas citados acima, ou seja, se a queda está apenas ligada ao fator hormonal ou a outros fatores, como anemia, deficiências nutricionais, etc. Um dos tratamentos possíveis é feito com LED, que ajuda na bioestimulação dos cabelos. Em casos mais graves, também pode-se fazer o microagulhamento para estimular o crescimento de novos fios”, finaliza Adriano Loyola.


Fonte: https://www.dm.com.br/saude/2018/05/como-lidar-com-as-alteracoes-hormonais-da-gravidez.html


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